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Esse algoritmo simplificado para exclusão de pneumotórax é um método seguro e rápido para avaliação no cenário de insuficiência respiratória aguda e tópico frequente em questões de prova!

Como fazer:

1) Transdutor e configuração:

  • Pensando na avaliação direcionada para pneumotórax, o melhor transdutor será o de alta frequência (linear) com foco na pleura e profundidade reduzida o suficiente para visualização pleural.
  • No caso de usar o transdutor convexo, cuidado adicional no ajuste da profundidade e redução de ganho excessivo para facilitar a visualização de deslizamento.

2️) Posicionamento:

  • O Ponto inicial de avaliação será o mais “superior” do paciente em decúbito dorsal – 2-3 EIC entre a linha paraesternal e hemiclavicular, com o índex do transdutor em orientação cefálica.

3️) Interpretação dos achados

Exclusão:

  • Deslizamento pleural no modo B ou M (areia da praia)
  • Linha B e lung pulse – diferencia pneumotórax de quadros inflamatórios, atelectasia etc

Achados sugestivos e diagnósticos:

  • Ausência de deslizamento pleural no modo B e no M (sinal do código de barras ou estratosfera) sugerem pneumotórax
  • Visualização do ponto pulmonar ou lung point – identificação da transição de deslizamento pleural normal para ausente – aumenta muito a especificidade para pneumotórax, ainda que não seja patognomônico.

Referência: The Validity of Quantifying Pulmonary Contusion Extent by Lung Ultrasound Score for Predicting ARDS in Blunt Thoracic Trauma, Critical Care Research and Pratice, 2022.

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